Esta lista reúne todos os filmes analisados pelo Cine Grandiose e que estarão presentes na 89ª Cerimônia de Entrega do Oscar. Aqui estão as obras vistas com um breve comentário resumindo a opinião sobre o filme em questão. Para acessar as análises completas, basta um clique nas imagens.
La La Land (La La Land: Cantando Estações)
A princípio, apenas mais um daqueles filmes que saem do atual padrão de histórias de vida tão amado pela Academia, algo como “O Artista” em 2011 — um filme mudo levando todos os prêmios em pleno Século 21. Mas não, “La La Land” é mais que o terceiro filme da história do cinema a render 14 indicações, ele é a reunião de competência técnica absoluta, ótimas canções, atores com uma química incrível e um final que conclui dignamente todos esses sucessos. Não há um Gene Kelly nos números musicais, mas isso não impede esta história sobre amor, sonhos e decisões difíceis de ser uma obra prima.
14 Indicações: Melhor Filme, Melhor Ator (Ryan Gosling), Melhor Atriz (Emma Stone), Melhor Direção, Melhor Roteiro Original, Melhor Fotografia, Melhor Design de Produção, Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora, Melhor Canção Original (Audition (The Fools Who Dream) – Justin Hurwitz, Benj Pasek, Justin Paul), Melhor Canção Original (City of Stars – Justin Hurwitz, Benj Pasek, Justin Paul), Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som.
Vencedor: Melhor Atriz (Emma Stone), Melhor Direção, Melhor Canção Original (City of Stars – Justin Hurwitz, Benj Pasek, Justin Paul), Melhor Trilha Sonora, Melhor Fotografia, Melhor Design de Produção
Arrival (A Chegada)
Francamente, achei que este seria um dos esnobados desse ano. Foi uma ótima ficção científica com apelo comercial e exatamente por isso achei que não entraria para a grande lista. Está longe demais das histórias baseadas em fatos reais. Felizmente, esta obra sobre a natureza humana diante da ameaça imensurável do desconhecido marca presença, como merecido. Nenhum dos humanos sabe qual o tamanho do problema ou se é um problema exatamente, mas isso não impede que decisões estúpidas sejam tomadas e que o desespero tome conta. É um plano de fundo bom com uma execução que não deixa a desejar; roteiro e atores em sintonia perfeita.
8 Indicações: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia, Melhor Edição, Melhor Design de Produção, Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som.
Vencedor: Melhor Edição de Som
Moonlight (Moonlight: Sob a Luz do Luar)
Devo dizer que esperava mais deste aclamado Drama que já faturou o grande prêmio no Globo de Ouro. A jornada de um homem, de infância à fase adulta, num ambiente de dificuldades dentro e fora de casa não é ruim, longe disso, mas uma que perde a oportunidade de ser muito mais que é. A opinião quase unânime dita que “Moonlight” é sutil, tocante e transmite seus significados pelos pequenos atos. Bem, não tenho uma boa razão para discordar, pois os sucessos aqui dão as caras exatamente sob esses termos. Três atores interpretam o mesmo personagem em momentos diferentes da vida e fazem um trabalho tão bom que o diretor merece atenção por conseguir conectá-los tão bem. Só sinto que tudo isso ainda não é o bastante para caracterizar a obra prima que tantos viram.
8 Indicações: Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Mahershala Ali), Melhor Atriz Coadjuvante (Naomie Harris), Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora.
Vencedor: Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Mahershala Ali), Melhor Roteiro Adaptado
Manchester by the Sea (Manchester à Beira-Mar)
Inesperadamente, um dos melhores do ano. A premissa é simples o bastante e não poderia ser diferente quando a história envolve elementos muito dificilmente descritos dignamente com palavras. Um homem deve voltar para sua antiga cidade para cuidar de seu sobrinho quando o pai deste morre. Sem muita complicação. Mas o que voltar para a cidade significa para o protagonista? Ele é o instrumento da profundidade dessa história, seus sentimentos orientando suas atitudes e o espectador no desenvolvimento constante de sua pessoa. É uma história cheia de coisas para dizer, nem todas agradáveis, a maioria estupenda por sua representação forte.
6 Indicações: Melhor Filme, Melhor Ator (Casey Affleck), Melhor Atriz Coadjuvante (Michelle Williams), Melhor Ator Coadjuvante (Lucas Hedges), Melhor Direção, Melhor Roteiro Original.
Vencedor: Melhor Ator (Casey Affleck), Melhor Roteiro Original
Hacksaw Ridge (Até o Ùltimo Homem)
Após quase 10 anos sem dirigir nada, Mel Gibson volta à cadeira de diretor com “Hacksaw Ridge”, um filme de guerra que impressiona uma vez com sua premissa esquisita e de novo por fazê-la render um bom resultado. Começa pelo fato do gênero ser Guerra e o protagonista uma pessoa que jurou nunca tocar numa arma. O que ele faz então? Primeiro sofre por não se curvar ao exército e suas exigências, depois se torna um grande médico de campo. A segunda parte, ambientada no meio da ação e aproveitando o talento de Mel Gibson para a violência, é a superior, com certeza; mas de modo geral, não há nada que seja realmente ruim nesse conto singular da Segunda Guerra Mundial.
6 Indicações: Melhor Filme, Melhor Ator (Andrew Garfield), Melhor Direção, Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som.
Vencedor: Melhor Edição, Melhor Mixagem de Som
Lion (Lion – Uma Jornada Para Casa)
Finalmente uma obra que parece ter mais a dizer do que o imediatamente óbvio. Em outras circunstâncias, consigo ver “Lion” como um documentário e, mesmo sendo uma dramatização, há muita coisa próxima ao gênero. Ele tem todas as características de uma obra típica de Oscar com uns adicionais a mais: há um argumento socialmente relevante aqui. Não é o melhor que este ano tem para oferecer, mas não merece menos atenção por isso. Por trás de um desenvolvimento vacilante, com trechos muito lentos e outros rápidos demais, há uma conclusão genuinamente tocante.
6 Indicações: Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Dev Patel), Melhor Atriz Coadjuvante (Nicole Kidman), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia, Melhor Trilha Sonora.
Fences (Um Limite Entre Nós)
Denzel Washington estrela e dirige esta adaptação de uma premiada peça de teatro sobre as inúmeras dificuldades de um lar. Em conjunto com Viola Davis, Washington entrega um personagem fragmentado pelos extremos que seus sonhos e fracassos o levaram. No começo é um filme esquisito por depender excessivamente do diálogo, como acontece no teatro mesmo, porém ele logo encontra seu caminho e entrega alguns momentos que aproveitam todo o potencial de seus atores. Por consequência, quem se beneficia é a história e seus temas profundos sobre como o que já e foi e o que está por vir nos influenciam como pessoas.
4 Indicações: Melhor Filme, Melhor Ator (Denzel Washington), Melhor Atriz Coadjuvante (Viola Davis), Melhor Roteiro Adaptado.
Vencedor: Melhor Atriz Coadjuvante (Viola Davis)
Hell or High Water (A Qualquer Custo)
Essa foi uma surpresa. Não pensei que essa obra fosse ser esnobada simplesmente porque nunca achei que ela tivesse apelo para estar no Oscar, em primeiro lugar. Mas aqui está “Hell or High Water”, um filme sobre dois homens roubando bancos em pleno Século 21, indicado a “Melhor Filme” e três outros prêmios. Embora ainda não ache que ele mereça essa atenção toda — por questões de qualidade, não de apelo — ele merece destaque por uma ótima atuação de Jeff Bridges e sua relação com seu parceiro, interpretado por Gil Birmingham; tudo isso e a grande conquista aqui: transferir para um contexto moderno a sensação dos Faroestes clássicos.
4 Indicações: Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Jeff Bridges), Melhor Roteiro Original, Melhor Edição.
Hidden Figures (Estrelas Além do Tempo)
O que mais impressiona em “Hidden Figures” não é tanto o fato dele ser um filme muito bom, e sim como ele aborda dilemas sociais — com certeza catalisadores de sua produção — sem usá-los como muleta. A história de três mulheres brilhantes, empregadas pela NASA durante um período conturbado dos Estados Unidos, tem muito a dizer. Ao mesmo tempo que o presente no trabalho era dificultado pela segregação racial — como usar banheiros exclusivos para negros — seu futuro na empresa era sabotado pela cor de suas peles. Enquanto isso, a nação tratava os negros como inferiores e se preocupavam com os soviéticos. Mal sabiam eles que três mulheres negras estavam entre as responsáveis pelo homem no espaço, a coisa que todos queriam tanto ver naquela época.
3 Indicações: Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante (Octavia Spencer), Melhor Roteiro Adaptado.
Jackie
Se alguns dessa lista foram surpresa por estarem aqui sem terem o apelo do Oscar, “Jackie” surpreende por sequer chamar a atenção de alguém com uma premissa tão sem graça. O formato está do jeito que a Academia gosta — história de vida, figura histórica — mas a figura central é a esposa do presidente John Fitzgerald Kennedy. Tudo bem, ele permanece como uma referência nacional nos Estados Unidos, e ela? Bem, ela é interpretada por Natalie Portman numa atuação fidedigna que não esperaria dela nem de muitas atrizes competentes. Para este longa, já o bastante para ser satisfatório por haver tanto destaque na personagem.
3 Indicações: Melhor Atriz (Natalie Portman), Melhor Trilha Sonora, Melhor Figurino.
Kubo and the Two Strings (Kubo e as Cordas Mágicas)
Talvez a melhor animação do ano. “Kubo and the Two Strings” traz a fantasia oriental como alternativa aos conhecidos contos de dragões e guerreiros em armadura brilhante, aproveitando o misticismo e a magia de uma forma diferente, além de inteligente para a trama. Além disso, é uma animação que usa o stop-motion como técnica principal, com a computação gráfica sendo deixada de lado para estilizar ambientes e fornecer coisas como o plano de fundo, por exemplo. Se as novidades não forem atraentes o bastante, o filme é muito divertido e faz um ótimo trabalho em não ser uma experiência superficial, que usa seus visuais como bengala na falta de outras qualidades.
2 Indicações: Melhor Animação, Melhores Efeitos Especiais.
Rogue One (Rogue One – Uma História Star Wars)
O primeiro spin-off de uma das séries mais queridas do cinema chega com certo suspense sobre essa nova política da Disney de lançar um filme por ano. Não há como prever o futuro, mas “Rogue One” é um bom indicativo de qualidade se as outras histórias Star Wars forem tão boas quanto essa. Não é um filme perfeito, em parte por conta de fechar espaços entre dois outros episódios, embora tenha vários pontos fortes. As cenas de batalha são um destes e mais que justificam as indicações.
2 Indicações: Melhores Efeitos Especiais, Melhor Mixagem de Som.
Fantastic Beasts and Where to Find Them (Animais Fantásticos e Onde Habitam)
Por incrível que pareça, o Oscar de Design de Produção para “Fantastic Beasts” não está ali pela criação de um mundo novo como a Hogwarts da série Harry Potter, e sim pela ambientação na Nova York dos Anos 20. É um filme de bruxos que se passa na cidade e, surpreendentemente, foi um dos melhores blockbusters do ano. Não esperava que outra história no universo Harry Potter poderia render algo bom e aqui está ela, com duas indicações que refletem de forma justa um grande ponto forte do longa: adaptar a bruxaria no meio da loucura urbana.
2 Indicações: Melhor Design de Produção, Melhor Figurino.
Vencedor: Melhor Figurino
Silence (Silêncio)
Do celebrado Martin Scorsese, “Silence” é um filme que chamou a atenção justamente por não ter chamado tanto a atenção no Oscar. A história é baseada em fatos reais, um grande diretor está no comando e o filme até tem várias qualidades que costumam ser apreciadas pela Academia. No entanto, ele conseguiu apenas uma indicação para “Melhor Fotografia”, merecida por destacar todas as qualidades das filmagens em locação e do figurino, que também não seria uma má indicação.
1 Indicação: Melhor Fotografia
The Lobster (O Lagosta)
Não achei que “The Lobster” tivesse chance ou que sequer poderia estar no Oscar 2017 tendo sido lançado primeiramente em 2015, mas acredito que é o lançamento nos Estados Unidos que conta. Dito isso, fico feliz que um filme tão diferente da concorrência tenha sido lembrado pela Academia. O Globo de Ouro deu uma indicação para Colin Farrell — merecidamente, diga-se de passagem — e agora o longa foi indicado para Melhor Roteiro — igualmente merecido. Esta história sobre pessoas que devem arranjar um parceiro amoroso sob ameaça de serem transformadas em animais é uma ótima metáfora para criticar a sociedade e só me alegra ver que tal originalidade foi reconhecida.
1 Indicação: Melhor Roteiro Original
Nocturnal Animals (Animais Noturnos)
Este é um que esperava estar mais presente nesse ano, embora não ache que mereça ganhar alguma coisa. É a história de uma mulher que recebe no correio o primeiro livro de seu ex-marido e, conforme vai lendo, passa a lembrar-se de sua vida com ele e dos erros que cometeram. São dois núcleos — ficção e realidade — intimamente ligados pela semântica, os sentimentos que inspiraram o autor a escrever seu livro. Há uma perícia técnica incrível para entrecortar os dois núcleos, mérito para edição e roteiro, compensada negativamente pela falta de sutileza em certos momentos. De qualquer forma, parece ser unânime a opinião sobre Michael Shannon entregar um personagem tão bem escrito quanto interpretado — a não ser pelo Globo de Ouro, que indicou Aaron Taylor-Johnson em seu lugar. Já eu não tenho como discordar da indicação para o melhor personagem do longa.
1 Indicação: Melhor Ator Coadjuvante (Michael Shannon)
Hail, Caesar! (Ave, César!)
Este filme foi uma completa decepção. Entendo que a intenção dos irmãos Coen era homenagear a Hollywood Clássica e as incontáveis pérolas daquele período. Em parte, o filme funciona bem para esse propósito, recriando sequências de clássicos como “On the Town” e “Ben-Hur”, além de trazer de volta a presença marcante de celebridades como Hedda Hopper em sua carreira de colunista. Só que a experiência deixa muito a desejar como um todo, tendo apenas o valor do dinheiro bem usado na recriação de cenários e sequências quase cena a cena de filmes antigos.
! Indicação: Melhor Design de Produção
Captain Fantastic (Capitão Fantástico)
Se alguém me perguntar sobre “Captain Fantastic”, a primeira coisa que mencionarei não será a atuação de Viggo Mortensen, mas a história única. Um pai cuida de seus seis filhos nas montanhas longe da civilização, instruindo-os de seu jeito sem todos os ismos tóxicos da sociedade capitalista. Alguns podem pensar que o longa é algum tipo de doutrinação de esquerda quando, na verdade, é uma abordagem muito bem humorada de modos alternativos de viver, baseados em fraternidade em vez de invidualismo. Tantos acertos no enredo podem chamar mais a atenção, mas não devem tirar o mérito de Viggo Mortensen como um personagem solidamente interpretado, sendo mais que convincente no papel de um pai que acredita tanto em seus ideais quanto ama seus filhos.
1 Indicação: Melhor Ator (Viggo Mortensen)
Allied (Aliados)
Francamente, esperava mais de “Allied”. A premissa parecia interessante e, vindo de Robert Zemeckis, achei que o resultado poderia valer a pena. Infelizmente, erros que vão desde uma falta de química do casal até diálogos desimaginativos estragam os sucessos deste romance de Segunda Guerra Mundial. Ao menos não há como dizer que o figurino é ruim, até porque é a única categoria indicada ao Oscar.
1 Indicação: Melhor Figurino.
The Jungle Book (Mogli: O Menino Lobo)
É um tanto difícil achar alguém que não gostou da reimaginação da clássica animação e ainda mais achar quem não achou os visuais simplesmente sensacionais. Seja pelo visual realista muito bem encaixado com a idéia de animais falantes ou pela floresta totalmente em CGI, “The Jungle Book” sempre tem algo bonito para os olhos da audiência. Isso sem contar o fato dele ser um bom filme, que reimagina a história de um jeito mais realista e até maduro sem perder o toque Disney de décadas antes.
1 Indicação: Melhores Efeitos Especiais
Vencedor: Melhores Efeitos Especiais
Doctor Strange (Doutor Estranho)
O segundo — e não tão bom — filme da Marvel lançado em 2016, “Doctor Strange” recebeu a única indicação que poderia por seus efeitos especiais. Realmente, de todas as coisas neste longa, poderia facilmente apontar as sequências envolvendo magia como as melhores. Elas se beneficiam de tecnologia e criatividade, o que pode dar uns anos a mais de vida aos efeitos melhores do que serem só de última geração, eles são usados criativamente para um impacto incrível. De resto, há pouco nessa história de origem acelerada e mal explorada para ser aproveitado.
1 Indicação: Melhores Efeitos Especiais
Zootopia (Zootopia – Essa Cidade é o Bicho)
Acredito que devo estar entre os poucos que não gostaram tanto assim de “Zootopia”. Para mim, “Procurando Dory” estaria melhor indicado, pois seu uso de coincidência na narrativa caótica funciona muito melhor do que em um filme que usa esta mesma coincidência como bengala para um roteiro preguiçoso. Porém devo dar o mérito a esta animação por criar um mundo impressionante, socializando e encaixando a selvageria de animais num modelo urbano. Isso resulta em, no mínimo, personagens carismáticos e uma interpretação interessante sobre segregação social, deixando a parte de conquistar os sonhos um pouco na cara demais. É um bom filme e talvez leve o prêmio para casa, ainda que seja um tanto falho ao meu ver.
1 Indicação: Melhor Animação
Vencedor: Melhor Animação
Star Trek Beyond (Star Trek: Sem Fronteiras)
Mais um blockbustar barulhento com uma indicação técnica. “Star Trek Beyond” não é o melhor da série, mas talvez seja mesmo o que fez o melhor trabalho com maquiagem. Os alienígenas aqui vão além dos humanóides coloridos da série clássica e dos Klingons, apresentando designs interessantes de verdade. Vale pelos efeitos especiais e pela identidade visual sem 10% do lens flare de J.J. Abrams; talvez também pela ação se o espectador aguentar um filme que não dá pausas no agito para cadenciar melhor o ritmo.
1 Indicação: Melhor Maquiagem
Suicide Squad (Esquadrão Suicida)
Finalmente, o indicado mais controverso dessa lista. Para ser mais, apenas se “Batman v Superman” fosse o indicado. “Suicide Squad” é uma bagunça tão grande que realmente surpreendeu por render uma indicação em maquiagem. Acho que ninguém estava entretido o bastante para reparar que acertaram pelo menos nesse aspecto do longa. Havia pouca história, muitas músicas populares e pouco entretenimento para fazer a audiência pensar em qualquer outra coisa além da maré de defeitos.
1 Indicação: Melhor Maquiagem
Vencedor: Melhor Maquiagem